PLANO DE ENSINO
DISCIPLINA
Arte-Educação
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CÓDIGO
ART000
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SEMESTRE
05
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DEPARTAMENTO
Artes
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PRÉ-REQUISITO
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DOCENTE (S)
Jailton Silva dos Santos
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CARGA HORÁRIA
90 horas/aula
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VIGÊNCIA DO CURRÍCULO
2009/2
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ANO
/ SEMESTRE
2013/1.
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EMENTA
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A disciplina de
Arte-Educação contempla o estudo do fenômeno artístico a partir de uma
perspectiva histórico-social e sua vinculação ao espaço educativo. Por meio
de um olhar dialógico, a disciplina propõe uma incursão no universo
multifacetado das diversas linguagens artísticas e suas formas de expressão,
privilegiando o exame de conceitos, teorias abordagens que estruturam este
campo do saber. De um modo amplo, a disciplina propõe a reflexão crítica
sobre a relação entre a arte na educação escolar, buscando referências nas
teorias do ensino da arte, nas dinâmicas de apreciação crítica / estética,
nos processos de produção de arte e contextualização histórica, promovendo o
fruir, o produzir e o conhecer.
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JUSTIFICATIVA
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O conhecer arte vai
muito além da conclusão de um curso superior na área. Este conhecimento se dá
a partir do desenrolar de experiências, de apropriações físicas e cognitivas
no contato com a prática da produção sensível e o estudo sobre a essência da
manifestação humana no que tange a arte.
Ser professor em
primeiro lugar é saber lhe dar com gente. O professor além de ser um
transmissor de conhecimento, precisa conhecer e saber mediar o conhecimento,
saber usar estratégias para as situações adversas da sua prática. Não apenas
no que diz respeito ao contato com os alunos em sala de aula, mas o contato
com a comunidade escolar de forma integral.
O professor de Arte,
dotado de conhecimentos pedagógicos que são universais aos licenciados das
diversas áreas de formação é também um mediador que além de dominar a prática
docente precisa conhecer arte em sua essência e saber transmiti-la a ponto de
levar os alunos à experiência desse conhecimento tanto no que se refere às
teorias da história e crítica de arte, quanto aos experimentos práticos, às
vivências de produção e fruição. O processo de formação do arte-educador não
é receita de bolo. Devem-se valorizar os procedimentos acadêmicos necessários
e sempre fazer paralelos significativos ás práticas de ensino, ás vivências
de produção artística e de produtores da cultura regional e demais culturas
existentes.
O componente
curricular Arte-Educação no curso de licenciatura em Artes Visuais promove de
forma significativa o conhecer arte não somente por meio da linguagem, mas no
conhecer a sua essência correlacionando a experiência sensível da produção,
apreciação à contextualização. A disciplina é o ápice do curso em se tratando
teoricamente da vivência em sala de aula a partir das discussões históricas
do ensino de Arte e seus grandes paradigmas na educação brasileira.
É de fundamental
relevância que o estudante de licenciatura em Artes Visuais passe pelo
processo de aprendizagem histórica e atual das práticas pedagógicas de Arte
para que ele tenha ciência da realidade e do que enfrentará no futuro sem
desanimar e poder inovar buscando melhorias em seu cotidiano.
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CONTEÚDO
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O
conteúdo programático da disciplina de Arte-Educação desmembra-se em três
eixos:
1º
EIXO - ELEMENTOS DE TEORIA E FILOSOFIA DA ARTE:
-
Concepções de arte.
-
Linguagem e discurso artístico / a mimeses.
-
A formação da arte e o conhecimento artístico.
-
Apropriação estética: natureza morta, marina, figura humana, abstração.
-
O belo, o feio e o sublime na arte.
2º
EIXO – ARTE, COMUNICAÇÃO E SOCIEDADE:
-
Variações socioculturais na constituição da arte.
-
História da arte (da pré-história à contemporaneidade)
-
O artista, a obra e o público.
-
O papel mediador das instituições de ensino básico e de outros canais de
distribuição.
3º
EIXO - A ARTE NA EDUCAÇÃO ESCOLAR:
-
Histórico do ensino de Arte no Brasil.
-
Fundamentos teórico-metodológicos das práticas pedagógicas de Arte.
-
Didática do ensino de Arte.
-
Arte-educação contemporânea.
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OBJETIVO GERAL
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Oferecer uma abordagem histórica sobre
o ensino de Arte no Brasil, envolvendo diversas tematizações, práticas
inerentes ao campo artístico e seu tratamento pedagógico, com vistas às suas
aplicações no ambiente escolar. Objetiva-se também em oportunizar um espaço
de reflexão sobre a formação de professores de Arte e a evolução das artes ao
longo da história, além do direcionamento às práticas de apropriação
artística, à leitura e apreciação estéticas de imagens, às relações entre
arte e linguagem e arte enquanto recorte da cultura.
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS
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METODOLOGIA
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O processo
ensino-aprendizagem acontece de forma significativa quando existe uma boa
relação dialética entre estudantes e professores. Este processo se dá por
meio da comunicação, da oralidade, dos gestos e das trocas cognitivas entre
os mesmos.
A disciplina Arte-Educação será flexível no que se
refere à teoria e a prática. Inicialmente trataremos os temas a serem
explorados de maneira expositiva e dialógica dando ênfase as principais
abordagens históricas do ensino de Arte no Brasil.
Em outro momento os alunos deverão praticar a
Abordagem Triangular de forma prática no campo das oficinas de criações de
artes visuais, leitura e apreciação estética e contextualização histórica.
Por fim, ministrarão aulas aplicando os três parâmetros
de experiências em arte, buscando inovação no cenário didático-pedagógico.
Segue abaixo as especificações:
- Aulas expositivo-dialogadas.
- Delimitação prévia de grupos de trabalho
(definidos de acordo com a quantidade de alunos da turma) que auxiliarão no
andamento das aulas de acordo com os temas propostos.
- Exercícios práticos com abordagem de leitura e
apreciação de imagens.
- Exercícios práticos de experimentação artística
com aplicação de conceitos metodológicos da arte à prática educativa:
* contextualizar
* fazer
* apreciar
- Seminários para apresentação de propostas de
ensino de Arte.
- Projeção de filmes, documentários e outras
mídias audiovisuais.
- Visita guiada a museus, centros de arte,
igrejas, circuitos etc.
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AVALIAÇÃO
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A avaliação da
aprendizagem funciona como um registro de percurso. O ato de avaliar está
diretamente inerente ao processo da educação, momento em que o processor
processa por meio de observações qualitativas e quantitativas no aluno,
obtendo assim um parecer, uma nota, um conceito.
Avaliar em arte
compete ao professor à observação do estágio de aprendizagem do educando,
valorizando os seus conhecimentos prévios e promovendo o processo de
aprendizagem por meio do novo e necessário, ou seja, desenvolver inicialmente
uma avaliação diagnóstica realizada a partir do levantamento prévio do perfil
dos acadêmicos, suas trajetórias pessoais, suas expectativas em relação à
disciplina e suas vivências estético-artísticas. Neste primeiro momento, a
avaliação diagnóstica busca identificar um quadro geral de possibilidades de
desenvolvimento da disciplina, de acordo com a realidade apresentada pelos
acadêmicos.
Posteriormente uma avaliação formativa, a qual será
desenvolvida ao logo do semestre a partir da análise do progresso dos
acadêmicos frente aos conteúdos propostos, visando adequar conteúdos,
realocar interesses, articular saberes e possibilitar o mapeamento das
condições de assimilação dos objetivos traçados para a disciplina.
Na avaliação somativa será levado em consideração
o percurso desenvolvido pelo acadêmico ao longo da disciplina, sua
participação, suas iniciativas, seu envolvimento nos trabalhos propostos, sua
efetiva assimilação dos conteúdos e sua dimensão crítica sobre os temas
discutidos.
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REFERÊNCIAS
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BARBSOSA,
Ana Mae. Arte-Educação no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 1978
_________,
Ana Mae. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. São Paulo:
Perspectiva, 1996.
_________,
Ana Mae (Org.) Arte-Educação Contemporânea. Consonâncias Internacionais. São
Paulo: Cortez, 2005.
DUARTE JÚNIOR, J. F. O Sentido dos Sentidos: A
Educação (do) Sensível (5ª ed.). 5ª. ed. Curitiba: Criar Edições, 2010.
BITTENCOURT,
Cândida A. de Carvalho. Arte e Educação. Da Razão Instrumental à
Racionalidade Emancipatória. São Paulo: Juruá, 2004.
COLI,
Jorge. O que é arte? São Paulo: Brasiliense, 2006.
COSTA, Cristina. Questões de arte. A natureza do
belo, da percepção e do prazer estético. São Paulo: Moderna, 1999.
GOMBRICH, E. H. A História da Arte. 16ª edição.
Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
HOUSER, Arnold. História Social da Arte e da
Literatura. São Paulo: Martins Editora, 1950.
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ANEXOS
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Plano de Aulas
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